O produtor Diplo volta e meia tem que lidar com acusações de apropriação cultural por causa do trabalho cheio de referências e influências que desenvolve. O tema, cada vez mais em alta no mundo globalizado, leva a questionar se as razões para usar algo de fora de sua cultura são autênticas e politicamente corretas. Em entrevista à revista NME, Diplo falou sobre o que faz no projeto Major Lazer, cheio de elementos de dancehall e reggae.
– Miami é o lugar mais diversificado que eu já estive [ele cresceu no sul da Flórida]. Quando cresci, ninguém me disse o que eu deveria ouvir. Na rádio, o baixo de Miami sempre foi ‘a coisa’ para mim, e heavy metal era grande na Florida também. Meus pais ouviram country. Rap tocava na rádio. Eu acho que o que torna um artista ótimo é poder mudar a direção da música, e não continuar fazendo o mesmo o tempo todo. Se não fosse assim, música seria algo muito tedioso. – declarou.
Um dos interesses do Diplo é pelo funk carioca. Ele pesquisa o gênero há anos e sempre que vem ao Brasil aproveita para conhecer artistas locais e suas sonoridades.
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